Uma farsa talvez seja um exagero, mas, definitivamente, o pequeno R2-2D está longe de ser apenas um robô. Tudo bem, você talvez não acreditasse que ele consertava naves por aí, mas será que imaginava uma pessoa dentro daquele corpinho metálico? Isso não apenas aconteceu, como se repetiu durante toda a primeira trilogia de Star Wars.
Kenny Baker, O Homem Por Trás de R2-D2
Um robô sem ninguém dentro também foi usado, ele possuía três rodas e era controlado remotamente, sendo utilizado principalmente para as cenas que envolvessem locomoção.
Já o segundo modelo, controlado pelo ator inglês Kenny Baker, era utilizado quando o droide precisasse de movimentações complexas, ou que parecessem mais naturais.
Além disso, com Baker no comando, as interações entre o droide e os outros atores pareceriam mais reais, uma vez que eles atuariam com outra pessoa, que reagiria de forma menos robotizada. Se R2-D2 parece tão vivo nos primeiros filmes, é porque Beker estava lá, dando a personalidade e humanidade que tornou esse robozinho tão famoso.
Após a primeira trilogia, R2-D2 passou a ser controlado apenas remotamente, sem a necessidade que Baker precisasse se espremer lá dentro. Isso foi feito para que fosse possível a execução de movimentos mais precisos e complexos, deixando de lado as limitações físicas que haveriam com alguém dentro do traje. O ator, contudo, tornou-se uma espécie de consultor para o droide, mantendo assim sua participação na equipe.
Infelizmente, Kenny Baker faleceu em 2016, aos 81 anos, mas seu personagem segue nas telonas, sendo figura marcada em todos os filmes da saga, mantendo vivo o legado do ator.